O Rei Garfus I do Reino da Talherândia e seu fiel escudeiro , o senhor Faca , tinham pela frente um exército de tomates e alfaces para enfrentar, umas rodelas de cebola , uma ilha de arroz com um mar de feijão para atravessar, os rebeldes das batatas fritas que se amontoavam na ilha de arroz, e o maior de todos os inimigos : o terrível bife que se impunha sobre todo o prato, ali , majestoso e suculento. O pobre senhor Faca se sentiu acuado pelo tamanho do inimigo, ele tão frágil no seu corpinho de plástico, mas o bravo Rei Garfus I não se abatia, segurou o enorme dragão, digo, bife enquanto o senhor Faca o fazia em picadinhos, sim, o senhor Faca era realmente muito corajoso! As batatas fritas rebeldes logo se renderam, estavam amarelas de medo, as alfaces ainda resistiam bravamente , os tomates ainda restavam desmaiados pelo prato , digo, campo de batalha , e as cebolas, coitadas, foram totalmente ignoradas...O Rei Garfus I para comemorar o fim do terrível bife fez uma festa de arromba no Reino da Talherândia! A Rainha Colherina ficou muito feliz e orgulhosa do marido... As colherinhas e garfinhos, filhos do casal, se jogaram no sorvete e nas saladas de frutas! Por enquanto, tudo era paz no Reino da Talherândia, até o horário da próxima refeição quando o Rei Garfus I e o fiel escudeiro ,o senhor Faca, nem sabiam quais os próximos inimigos que teriam que enfrentar...
Tudo isso para incentivar a pequena Lili a comer, ela que não gostava de salada nem de bife, mas ficava tão distraída ouvindo as historinhas que Beto inventava que nem percebia quando comia o terrível dragão, ops, bife !
( desenho de Robert Romanowicz )
Parabéns! Que história imaginativa! Em criança era muito "pisca" para comer. Se tivesse conhecido essa gente simpática da Talherândia, tudo seria mais fácil!!
ResponderExcluiroi Carla ! sabe que hoje lendo um livro sobre Monteiro Lobato e num de seus contos existia um lugarzinho chamado Besourolândia! A gente inventa cada lugar para morar nossos personagens , né?
Excluirobrigada , sempre , pela visita!
beijo,
Gilmara